Não que eu seja contra explicações, é que elas nem sempre são tão necessárias.
Se eu quero tomar um sorvete, por exemplo, não é porque ele contém uma quantidade x de nutrientes, y de açúcar, ou porque é necessário ingerir uma porção diária de besteiras para manter meu cérebro em funcionamento. Eu, às vezes, quero tomar um sorvete porque quero, e ponto final.
Vocês conseguem entender o porquê de não tantos por quês?
Espero que sim, porquê senão... rsrs!
P.S.: É um pouco feio, mas não sei se todos os porques acima estão perfeitamente encaixados nas regras dos porques.
sexta-feira, 26 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
5 coisas que ao longo da vida a gente se arrepende de pedir.
1- Por favor, que eu saia todo fim de semana quando estiver mais velha. Não aguento mais ficar em casa enquanto minhas amigas estão sempre por aí. (Depois de 6 fins de semana trabalhando fora, mesmo que se divertindo MUITO com isso, você vai implorar para estar em casa).
2- Quero começar a trabalhar e poder pagar as minhas contas, assim minha mãe não enche a paciência. (Era tão melhor quando ela me cobrava, e não o banco).
3- Não quero ficar parada. Quero ter muita coisa pra fazer. Quero fazer alguma atividade. (Por favor, uma folga).
4- Quero que o mundo acabe se um dia eu beijar aquele cara. (Aquilo não foi um beijo, eu juro!)
5- Eu quero muuuuuuito essa blusa mãe. Quero tanto que juro: se você comprar eu uso todos os dias até meu próximo aniversário. (Que blusa ridícula! O pior é que tenho que usar, senão minha mãe me mata).
2- Quero começar a trabalhar e poder pagar as minhas contas, assim minha mãe não enche a paciência. (Era tão melhor quando ela me cobrava, e não o banco).
3- Não quero ficar parada. Quero ter muita coisa pra fazer. Quero fazer alguma atividade. (Por favor, uma folga).
4- Quero que o mundo acabe se um dia eu beijar aquele cara. (Aquilo não foi um beijo, eu juro!)
5- Eu quero muuuuuuito essa blusa mãe. Quero tanto que juro: se você comprar eu uso todos os dias até meu próximo aniversário. (Que blusa ridícula! O pior é que tenho que usar, senão minha mãe me mata).
terça-feira, 9 de março de 2010
Dois mundos e uma garota
E então ela decidiu viver... Já era momento de vencer o ‘Minotauro do labirinto’. Era a hora de sair dali.
Com um pouco menos de juízo que o de costume, jogou em sua mochila algumas camisetas, um moletom e dois jeans – os mais surrados e confortáveis possível. Sem ao menos telefonar, deixou apenas um bilhete à sua mãe:
-Não me espere para o jantar. Nem para o almoço de amanhã. Na verdade, devo demorar uns dias. Mas não se preocupe, estarei muito bem...
Ah, meu celular está em cima da mesinha, não tente me ligar.
P.S.: Não se preocupe, eu estou bem mesmo... te amo!
E foi.
Para onde? Nem mesmo própria garota saberia dizer.
Sem destino e com pouco dinheiro, ela sabia que o sonho de liberdade não duraria por muito tempo. Em poucos dias estaria em casa. Mas quando voltasse, o rosto qual queria esquecer já teria se estilhaçado em pensamentos.
O sol já se punha, quando ela sentiu a brisa vinda do horizonte. Eram somente ela, sua moto e o nada.
Ali sim, ela tinha tudo.
Depois de uma noite tão distante, no alto da serra, resolveu que deveria voltar.
E voltou.
Sem que percebesse sua vida também voltou a ser exatamente como era... Porém, não era mais preciso fugir. Ela aprendera a conviver com sua própria insegurança. Sempre que o desespero chegava, seus olhos se fechavam e ela magicamente se transportava ao universo paralelo pelo qual se deixou levar. E lá, lá sim era o seu lugar...
Com um pouco menos de juízo que o de costume, jogou em sua mochila algumas camisetas, um moletom e dois jeans – os mais surrados e confortáveis possível. Sem ao menos telefonar, deixou apenas um bilhete à sua mãe:
-Não me espere para o jantar. Nem para o almoço de amanhã. Na verdade, devo demorar uns dias. Mas não se preocupe, estarei muito bem...
Ah, meu celular está em cima da mesinha, não tente me ligar.
P.S.: Não se preocupe, eu estou bem mesmo... te amo!
E foi.
Para onde? Nem mesmo própria garota saberia dizer.
Sem destino e com pouco dinheiro, ela sabia que o sonho de liberdade não duraria por muito tempo. Em poucos dias estaria em casa. Mas quando voltasse, o rosto qual queria esquecer já teria se estilhaçado em pensamentos.
O sol já se punha, quando ela sentiu a brisa vinda do horizonte. Eram somente ela, sua moto e o nada.
Ali sim, ela tinha tudo.
Depois de uma noite tão distante, no alto da serra, resolveu que deveria voltar.
E voltou.
Sem que percebesse sua vida também voltou a ser exatamente como era... Porém, não era mais preciso fugir. Ela aprendera a conviver com sua própria insegurança. Sempre que o desespero chegava, seus olhos se fechavam e ela magicamente se transportava ao universo paralelo pelo qual se deixou levar. E lá, lá sim era o seu lugar...
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