sexta-feira, 16 de abril de 2010

Meu primeiro amor...

Tudo começou com a irmã dele. Ela era a coleguinha com quem eu mais brincava. Além de sermos da mesma turma, Tia Karla – minha ex-sogra – trabalhava com minha mãe, no colégio onde eu estudei. Ele era a coisa mais linda e era sempre o Power Ranger vermelho. O Power Ranger vermelho era o par ideal da Rosa. E eu era a Rosa...


Nosso destino então estava traçado. J.V.T.C.D. seria pra sempre o meu príncipe encantado. Meu par na festa junina, o Junior quando eu fosse a Sandy. E assim aconteceu... Aos três anos de idade fui pedida em namoro por aquele rapaz mais velho (quatro anos e da turminha primeiro período) e começamos a planejar nosso futuro.

Amadureci muito ao lado daquele homem. Ele me convenceu por algumas vezes a deixar Aninha, minha cunhada, ser a Ranger Rosa (ela sempre era a Amarela, e chorava muito em casa). Me ensinou que os cachorros são os mais lindos animais do planeta. E me mostrou que a melhor opção de vida era me casar aos 17, virar veterinária e ir morar em nossa fazenda.

Nosso namoro era pleno e feliz. O melhor é que minha cunhada também havia encontrado o amor, ao lado do Jeffinho, o filho de outra professora do colégio. Passaram-se os anos e eu fui do maternal até o segundo período. Já sabia ler e escrever. O aniversário de Rei Leão dele fora inesquecível... Até que surgiu a Claudinha – japonesinha dos infernos.

A crise é realmente inevitável num longo e duradouro relacionamento, mas aquela gaijin foi o pivô de uma triste e traumática separação. “Ele roubou os melhores anos de minha vida” Durante o tempo em que estivemos juntos fui a mulher mais feliz do mundo, e sou muito grata por tudo que dividimos um com o outro – até as gelatinas de morango, ao fim das tardes.

Jamais superei tal drama.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Coisas para não dizer à sogra logo no primeiro dia.

Não, não tenho uma vasta experiência em relacionamentos, namorados e sogras. Mas há algumas coisas que posso dividir com vocês. São coisas simples que podem fazer toda diferença no primeiro encontro com a mãe do seu namorado.

1 – Não diga que não come algo.

Ao conhecer minha ex-sogra fiz a proeza de contar que não comia queijo. De cara essa foi uma das primeiras coisas que falei. Aham, fui muito precipitada em dividir minha preferência alimentar com ela. Mas eu estava realmente nervosa e chegando ao assunto cozinha foi a primeira coisa que me veio a cabeça.
Ela então solta a seguinte pérola: Sabia que o prato preferido do W. é lasanha? E então, como você vai fazer lasanha pra ele, assim sem queijo? Não sei não...
Fiquei com a cara no chão, e não consegui responder nada melhor que: ele entende as minhas diferenças. Eu faço uma meio a meio.


2 – Não elogie um objeto de decoração estranho

Ao elogiar um objeto você corre o risco de ferir sua sogra. Acredite se quiser, alguns objetos que elas tem como ornamento não as agradam. Ou são apenas testes, para ver qual o seu nível de bajulação. Assim como o futebol as sogras são caixinhas de surpresa, cuidado com o que fala. Cuidado com o que ouve.


3 – Quero ser como uma filha pra você

Além de ser, muitas vezes, a maior hipocrisia do mundo, sua sogra estará mais preocupada com o filhinho que cresceu e criou asas. Ela não quer uma nova filha, ela quer o bebê dela e ponto.

P.S.: Camila não odeia sogras, mas deixa claro que elas são mais legais quando não são suas.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Dicas de livros ‘adolescentes’ não perecíveis com o tempo.

Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos.

A droga da obediência, de Pedro Bandeira.

O diário de Débora, de Liliane Prata.

Minha primeira paixão, de Elenice Machado de Almeida e Pedro Bandeira.

O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry.

Depois daquela viagem, de Valéria Piassa Polizzi.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

SE eu.

Sempre planejamos ou idealizamos coisas, o tal SE é constante.
 Em homenagem a tais suposições, dúvidas, desejos loucos e etc... vai aqui minha listas de 'SEs':


SE eu fosse uma personagem seria a Louis Lane – jornalista, linda e com o Super-Homem sempre por perto.
SE eu pudesse voltar no tempo viveria outra vez os 14 anos – ah, não existia época melhor.
SE eu fosse uma festa seria o natal – fazendo as pessoas sorrirem, acreditarem em coisas inexistentes e serem tão prestativas uma com as outras.
SE eu fosse um animal seria um pinguim *-* – alguma outra coisa no mundo pode ser mais fofa que um pinguim?
SE eu fosse uma música seria Leãozinho, de Caetano – a música capaz de despertar inúmeras emoções em mim.
SE eu fosse um desenho seria Doug Funnie – o único a ficar tchuqui-tchuqui com a cueca por cima da calça.
SE eu tivesse um poder seria o tele transporte – não sentiria mais saudade de tanta gente...
SE eu fosse um biscoito seria o Passatempo – além de gostoso diz ser saudável.
SE eu fosse um tênis seria um All Star – estiloso, barato, bonito e confortável.
SE eu fosse um pouquinho menos inútil não teria escrito tantos ‘SEs’ assim...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Eu sou amiga da melhor desenhista do mundo!

Gente!
O talento personificado criou um blog para divulgar seus incríveis desenhos.
Eu como fã, amiga e tiete deixo aqui o link da incrível Lú Cafaggggggeste -Ops! Cafaggi  (-:

http://www.lospantozelos.blogspot.com/

Não perca tempo e apaixone-se também por essa tchuqui-tchuqui.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Trechos do Dossiê: A curiosa admiração de um papagaio por uma rata.

Toda pessoa é única e inigualável, mas ainda assim há aqueles que se destacam e tornam-se invejáveis ou felizmente: referência.


A vida deu prosseguimento... Meu cabelo cresceu. Evoluí dois períodos na faculdade. Não arranjei um namorado. Não fiquei rica milagrosamente... Enfim, o tempo continuava a percorrer o caminho até não se sabe onde.

[...]

Desde julho, muitas foram as vezes que voltei ao Tauá.

Tatá ainda é minha guia Taualegre! Só que agora ela divide a imensa responsabilidade de zelar por Camilinha (responsabilidade esta notoriamente distribuída por Tomé, genitora da garota) com alguém de nome frutífero. Alguém que consegue se sobressair entre os destacados. Alguém que para alguns é ‘comum’, mas que para mim tem uma beleza interior rara – não no sentido pejorativo, deixo claro...

Este alguém é nada menos que uma rata.

Camilinha, Mila ou ainda Tayná, esta uma que é também tantas outras, é hoje literalmente um papagaio.



• Deixamos claro que somente o papagaio foi incessantemente maltratado, abusado e explorado no decorrer desta história.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Amadurecimento - fragmento

    Aprendendo a ser jornalista estou aprendendo também a necessidade de uma comunicação aberta. Do diálogo sincero. A informação é minha matéria prima e as palavras o instrumento para transformá-la em produto final. A ideia de mudança não me assusta mais, porque posso moldá-la e colocar em minha vantagem. O glamour em torno do Jornalismo nunca me enganou, e hoje sei que quem está jornalista não merece tal denominação. Jornalista tem que ser ou não. E que assim seja. Com ou sem diploma, estou em busca de algo maior, porque preciso me munir de armas suficientes para a "batalha" já descrita por Clóvis Rossi.
    A menina Camila talvez nunca tenha sido tão moça Tayná. Nada permaneceu como era, porque sem dúvida alguma, sou uma nova pessoa. Hoje sou reconhecida apenas por ser quem sou, não filha de fulana ou amiga de ciclana. Tenho minha marca registrada em cartório e sei que como eu, exatamente da minha maneira, não há quem exista.

Escrito em dezembro de 2009.